sexta-feira, 7 de abril de 2006

a quente


eugenio recuenco

Abraso, vermelho de sangue e raiva.
Escrevo a quente como se malhasse em ferro à boca do fole.
Mas, a palavra martelada...
...
Escrever a quente é malhar em ferro frio:
parece que dobra a preceito...
e, de repente, quebra sem jeito...


(Este texto encontra-se publicado...

... no meu livro)

6 comentários:

Anónimo disse...

escrevo sempre a quente... mea culpa.

Anónimo disse...

Anna,
conheces o escritor famoso?
http://efamoso.blogspot.com/
Não queres participar?
Acho que devias ;)
Bj

Anónimo disse...

E... já agora, pk não participas aqui?
http://davidasecretadaspalavras.blogspot.com/
Bj de novo

Anónimo disse...

Hummmm!
Que é isso? Eu acredito que consegues. :))
Bj iluminado de sol

Viajante disse...

Olá, Anna - Daniel Sant'iago ia-me enganando :)

Escrever a quente :), a vulcânico,
a morno, a frio, a gélido,... tanto faz.

mas gostei do poema-ideia e levo comigo, pode ser?
beijos

Unknown disse...

Olá, "viajante"!
Bem-vinda! Regressa!
A "anna" era a outra de mim... daniel.
Leva. Os textos são partilha dada desde que pedida...
Ainda bem que gostaste...

Outros.
daniel