entre cais
"venus and sailor", salvador dalícais a oriente o comboio num cais de chegadanum oriente de nascentesdois beijos de dúvidas com tremuras nos lábiosde ir mais além e esperarpelos degraus até ao carropara viagem por infinitos da foz do estuário ao marnão recordo um único somsurdo não amputadocais a ocidente a traineira num cais de partidanum ocidente de acasosocaso de todas as dúvidasnum jantar de linguado de pescaria fértil a prazodaniel
10 comentários:
Já tinha saudades do teu cantinho.
Passei para deixar um beijinho e um bom fim de semana
*Muahhh*
Palavras que percorrem e consomem o pavio do verso até à sua última silaba inflamável...soberbo :)
danizito!
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sabes o que acontece aos meninos que caem ,sabes?
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partem a cabeça
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logo ,se tu cais
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o que é que te acontece?
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nã ,nã
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viras linguado
bêjes ,moce!
Daniel:
Quanta linguagem figurada ha nesse verso:
"pelos degraus até ao carro
para viagem por infinitos da foz do estuário ao mar
não recordo um único som
surdo não amputado
"
Adoro o jeito que voce coloca suas palavras...
As minhas sao tao previsiveis...as suas sempre...imprevisiveis!
Ler seus poemas tem aquele "ah!" de surpresa!
Um beijo querido
MARY
Já deixei o amor num cais de embarque... O som seco de uma porta que se fechou... Uma página que se virou...
Sempre perfeitos jogos de palavras :)
Beijito.
Bom fim de semana.
(continuação)
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e larga a moça qu'ela tem d'ir p'ra casa amanhar o pêxe!!!!!
mais um brinco pelo qual me apaixonei.. gostei da das palvras suspensas nas entrelinhas...
beijo com sabor asul
Entre cais se vive cada dia...
Obrigado pelo teu comentário.
daniel sant'ago
Paixão entre cais!
Sempre fabulosos os teus texto!
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