quarta-feira, 26 de setembro de 2007

à solta


eugenio recuenco

quando o meu olhar é o guia dos teus dedos

deslaço o freio à ternura
soltas o arreio à tremura

saltos de um cavalo
sem sela nem rédeas

Daniel Sant'Iago

29 comentários:

Anónimo disse...

O olhar de mar e as mãos enre_d(e)adas num galope re_fre(i)ado.

Ficou mais bonito...

CN disse...

É o melhor que nos pode acontecer: Guiar com o olhar!
Perfeito consenso!
Lindo.
Beijos

ivone disse...

sem olhar...
de olhos bem fechados trans_porto_te comigo em trotes de estrofes selvagens e vadias.
bj
ps: intrigante a brusca mudança das ilustrações aos seus textos.

Maria P. disse...

Dez dedos à solta...

Beijos*

P.s. Até no meio da multidão...;)

Ka disse...

Gostei destas palavras ...
Até porque o olhar é para mim uma das cosias mais importantes numa pessoa...

Beijinho

Unknown disse...

eu
Ficou?
Desta vez... não deixei ao gosto de quem lê.

cn
Também achei...

ivone
É.. depende da "cegueira"!
Nada intrigante... Admiro a arte de Eugénio Recuenco.

maria p.
A liberdade...

ka
Já somos dois...

Anónimo disse...

Eu diria ... livre ...

Unknown disse...

secreta
Eu não disse melhor...

Anónimo disse...

*

... ternura e mais ternura, à solta!

Em poucas palavras se diz muito.

+um

D. disse...

Sempre gostei de cavalos sem selas, já o disse várias vezes no blog, mas este teu poema está muito bom mesmo, intenso e livre e tão bem construído...olha, pois gostei mesmo.beijo

Carla disse...

Continuo em recuperação da cirurgia que sofri, mas mais calma agora que regressei a casa após ter estado 2 semanas ausente.
Ainda me encontro um pouco atordoada, mas aos poucos vou regressando, hoje ao retornar ainda me fogem as palavras… por isso desejo apenas um bom fim de semana
••. ¸.♥ Beijos ♥ ¸.• ♥≈Nღdir≈♥

Isabel disse...

Na selvajaria terna da liberdade...

Dedos livres que são cavalos soltos

Olhares soltos, presos nos prados onde cavalgam os dedos

cavalos sem sela
buscado apenas a tela

tela sem limite
moldura
infinita
de ternura

tela sem definição de cor
mas aos olhos do pintor
é verde, verde prado, verde amor


Lindo o amor quando anda à solta!

Isabel

Sarracenia purpurea disse...

Já cá não dava um saltinho há algum tempo e vi que fiz mal... Continuo a gostar de te ler, este paralelismo com o cavalo, que é um animal belo, está espectacular, muito ternurento!
E também gostei particularmente do post "insisto a_pe(n)sar...". Também me sinto assim por vezes, não há nada mais que se possa acrescentar, mas ainda assim, continuo a escrever,
beijos

as velas ardem ate ao fim disse...

Sem freio...

bjinho

Anónimo disse...

à solta pelos trilhos da liberdade
Carla

Unknown disse...

princesa
É mesmo...

ddf
O cavalo tem tudo para nos atrair...

nadir
Rápidas melhoras!

isabel
Como gostaria de assinar esse teu poema...
Muito obrigado.

sarracenia...
Nem sempre as férias nos deixam mais tempo livre que a rotina dos outros dias...
Eu... que o diga!
Volta.

vela
À desfilada...

carla
Sempre... por aí.

della-porther disse...

Dan

obrigada pela visita. consegui umas férias e to em casa descansando. sabe quando agente descansa de tudo?
esqueci de avisar aos amigos, tamanho o cansaço.
mas volto "sem freio" para me dar ao prazer delicioso de ler-te.

beijos com carinho

della

Elsa Sequeira disse...

Convido-te a escreveres uma carta por Darfur - http://eu-estou-aki.blogspot.com -

bjts

maria josé quintela disse...

o olhar à solta...

um beijo.

Poemas e Cotidiano disse...

Querido Daniel! Sou uma fa do Recuenco. Uma das fotos que adoro (nao sei se vc ja viu) eh de uma mulher, na neve, loira, de vestido preto, ateando fogo num amontoado de lenha. A sensibilidade, feminilidade, em contraste com a arida neve e o fogo, eh algo magnifico!
Quanto a essa foto e essa poesia, deve ser mesmo delicioso "deslacar o freio a tternura"... Que lindas frases voce constroi.
Um beijo meu querido amigo. Adoro vir aqui!
MARY

firmina12 disse...

e eu? e eu? nunca mais tive a tua visita

Unknown disse...

della
Upa!
Descansa muito.

elsa
Bem-vinda!
Obrigado pelo convite.
Esqueceste o comentário...

maria josé
A contemplação...

mary
Não me parece ter já visto essa foto de ER. Vou procurar...
É mesmo delicioso o quebrar dos nós!

firmina12
Hoje, entrei na rotina.
Espera por mim...

Unknown disse...

luísa ribeiro
Mas... onde te visito?
Perdi-me... no abismo?

firmina12 disse...

também me perdi no abismo, mas estou quase a regressar

Unknown disse...

firmina12
Quando regressares... avisa. Pode?

APC disse...

"Quando o meu olhar é o guia dos teus dedos" - é o verso absoluto!

Unknown disse...

apc
Absolvido? Desligado?
Tudo tão relativo...

APC disse...

Ligado. Solvido.
Da forma como eu leio.

Unknown disse...

apc
... e como tentei dizer.