quarta-feira, 25 de outubro de 2006

trilhos cruéis


"sem título" de armanda passos

trilhos retalhados por cicatrizes na fronteira de actos extremados
medeiam e sacralizam absurdos sentimentos selvagens

são culpas de Medeia
sacerdotisa de gelo assassina cruel dos filhos de linho fino num desgrenhado acto premeditado para vingança servida por neves eternas

daniel

8 comentários:

mnemosyne disse...

O pensamento no veio latente das palavras de pujante bordadura caligráfica...Um beijo :)

Al.Jib/Gabriela R. Martins disse...

o post já era difícil de comentar
.
.
.
e depois de ler a vizinha de cima
.
.
fiquei sem pio
.
vou.me à procura dum abrigo
bêjes!

Belinha disse...

Trilhos de Medeia
que por serem palmilhados na neve
deixam as suas marcas...

...e nós,
talvez por sermos curiosos
talvez por medo de inovar
talvez por comodismo...

...insistimos em palmilhar...

Anónimo disse...

vermelho nos golpes de navalha amolada - qual sacrifício...
culpas redimidas pelo branco das neves - eternas enquanto durem...

saltimbanco disse...

Pois eu li em voz alta weg e posso garantir: grande poema!

:)

Unknown disse...

passo para te deixar um beijo especial..

um texto fantastico daqueles para aplaudir em pé..

Unknown disse...

... e, depois da tempestade...
Muito obrigado!


daniel sant'iago

firmina12 disse...

cá estou num bom poema teu