sexta-feira, 26 de maio de 2006

minha indira indiana




Ónix o cabelo sob esmeralda do véu do teu sari.
Canela a tez num corpo em espirais de incenso.
Safiras num olhar de especiarias.
Indiana hindu
em nova deli.
Agosto de noventa e nove.
Nos sorrisos trocámos os nomes.
Indira.Daniel.
Palavras num canto de mantra com sitar.

Com que languidez te doaste após...
... o desdobrar de cinco metros de comprido por um e vinte de largo dum sari brocado de seda tingida com sensualidade de açafrão...
... o abrir de botões de coco...
... o descalçar de sandálias de couro.

Eu vi!
A pele era canela e a noite âmbar...

daniel

8 comentários:

lisa disse...

É sempre muito bom visitar o teu blog.
E ao chegar cá e ler os teus textos, sabe sempre muito bem.
Sabe como a que... o gosto de canela...

Beijo :-)

Unknown disse...

eu também vi era do daquele dourado das dunas àridas do deserto, o tom de pele de Indira , Não era?

Unknown disse...

Lisa
Que te saiba sempre muito bem!
E eu sei que este não é dos teus preferidos...


Outro
daniel

Unknown disse...

Não, não era, Ailéh!
O tom era o da canela e o sabor também...

daniel

Belinha disse...

Hum... Canela com fruta tropical...
Há lá nada melhor!

Adorei o poema e a imagem.
Esses aromas orientais sempre me atraíram...

Unknown disse...

"belynha"
O oriente fascina...

daniel

Rooibos disse...

e limão com canela?...

Unknown disse...

Nunca provei, "rooibos"!
Mas canela, sim! Sobretudo... quando é cor de pele.

daniel