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"the persistence of memory" de salvador dalí
Não me custa nada repetir, uma vez mais...
- Amo-te!
É tão simples, tão normal e já tão vulgar...
- Amo-te!
E, já ou logo ou depois, vais repetir mais uma vez...
- Amas-me?
E, se o não repetir outra vez....
- Já não me amas…
Para, de novo, repetir... uma vez mais ...
- Amo-te!
Mas não vale a pena repetir...
Uma vez mais e outra mais outra vez...
Basta que te contemple...
Basta que a rotina não nos distraia...
Basta que não me julgues conquistado...
Basta que o óbvio nos seja transparente...
- Está bem! Eu repito! Mais uma vez...
Amo-te!
- Não! Não repetes!
Ecoas!
daniel