segunda-feira, 30 de abril de 2007
colo
fresco de pompeia
cola-me ao teu colo
tão
quente
leva-me...
anjo-réu
e
crente
...
colo ausente
(Este texto encontra-se publicado...
... no meu livro)
domingo, 29 de abril de 2007
sexta-feira, 27 de abril de 2007
jardim das oliveiras
quarta-feira, 25 de abril de 2007
dum jardim em belém
"a man... looking at the garden..."
taylor s. kennedy
bebe
leonor
dos meus olhos
esta embriaguez
de lagos de mármores
árvores de bagos
de afagos de amoras
auroras de flores
de amores vermelhos
espelhos de água
da mágoa de bancos
saltimbancos às cores
tenho saudades dum festim
de bolas de berlim e bica dupla
de sumo natural de manga e uva
chuva de sons de tom jobim
olhos de bêbados
duma falua de cravos
na barra do tejo
do nosso jardim em belém
nem verdura
leonor
nem segura
Daniel Sant'Iago
segunda-feira, 23 de abril de 2007
passos no tempo de espaços
"space & time " de john palmer
desde que oásis
e ainda que estreito
acorrento-me ao espaço
atemoriza-me o tempo
e
arrasto-me pela escolha
mas
para que quero o tempo
se
não te deito no espaço?
mas
para que quero o espaço
se
não me saboreio no tempo?
se
nem o tempo desse espaço
nem o espaço desse tempo
podem ser recuperados
então
não opto
quero-te no tempespaço
até adormecer
sem tempo para acordar
naquele jardim
Daniel Sant'Iago
sábado, 21 de abril de 2007
con_certo em D M, opus #304
abertura
Brinco de Palavras é um espaço
aberto, não sujeito a censura.
Fechado a comentários impróprios.
tema
Aqui, imponho-me Civismo para tentar
pôr termo a ofensas e comentários abusivos.
movimentos
Assumirei a Responsabilidade dos textos e
dos comentários.
Não permitirei ameaças, assédios, insultos,
difamações e violações do direito de autor.
Aceitarei comentários anónimos e pseudónimos.
Os pessoais devem ser enviados por e-mail.
Ignorarei ataques e inibir-me-ei de os
comentar ou de contra-atacar.
Tentarei contactar, em privado, antes de
fazer uma denúncia ou censura.
Defenderei todos de ataques em comentários
intoleráveis.
Não escreverei online o que seria incapaz
de dizer cara a cara.
coda
A Liberdade e a Pessoa
(en)cantam-se em acordes
de Sol Maior!
Daniel Sant'Iago
sexta-feira, 20 de abril de 2007
pausa - semicolcheia
quinta-feira, 19 de abril de 2007
pausa - colcheia
quarta-feira, 18 de abril de 2007
pausa - semínima
terça-feira, 17 de abril de 2007
pausa - mínima
segunda-feira, 16 de abril de 2007
pausa - semibreve
E, ao dia segundo, imponho-me a regra dois.
2. pausa - semibreve
Este blogueiro não permitirá
comentários intoleráveis: ameaças, assédios,
difamações, insultos, violações do direito de autor...
3. pausa - mínima
(amanhã)
Daniel Sant'Iago
imagem de william adolphe
"pause for thought"
2. pausa - semibreve
Este blogueiro não permitirá
comentários intoleráveis: ameaças, assédios,
difamações, insultos, violações do direito de autor...
3. pausa - mínima
(amanhã)
Daniel Sant'Iago
imagem de william adolphe
"pause for thought"
domingo, 15 de abril de 2007
pausa - breve
"pause" de abraham brewster
Imponho-me uma pausa. Que silêncio tam_bém
soa. Sete dias sem brincar.
Imponho-me um código. De conduta. Neste blog.
Imponho-me regras. No rasto de Jimmy Wales
e Tim O'Reilly. Aqui!
1. pausa - breve
Este blogueiro assume a responsabilidade dos
textos e dos comentários inseridos no "Brinco
de Palavras".
2. pausa - semibreve
(amanhã)
Daniel Sant'Iago
sexta-feira, 13 de abril de 2007
querer ouvir
quarta-feira, 11 de abril de 2007
a caminho
domingo, 8 de abril de 2007
amor branco
sábado, 7 de abril de 2007
quinta-feira, 5 de abril de 2007
amor roxo
"por mais que procurem 1"
de benedita kendall
Francisco enxugou a face ao jornal.
Acolhera-se a casa. Sofá da pele.
A própria. Regressara da redacção.
Jornalista de pasquim.
Só.
“Estou cansada!”
Claro! A trabalho igual, cansaço igual!
Que chatice! Cansado por cansado,
estoirava na cama. Adormeceria de lado.
De frente. Caído por baixo. Saído de cima.
Importa?
Mas não!
Rodeado de nada, pegou no jornal.
E leu-se...
Uma fotografia nítida.
De bruços. Saias subidas.
“Morta por ciúme!”
Macabro? Não! Uma cabra!
Bastava a legenda e o título.
"Jornalista..."
Riu-se!
"Profissão de puta!"
Olhou a mulher. A sua?
Apetecia.
Subiu a mão quente.
Lenta.
Resposta rápida.
Fria.
“Estou cansada! Outro dia!”
Não insistiria.
Frustrado, dobrou-se.
Afagou o telecomando.
Acariciou o botão.
Zap. Publicidade.
Zap. Telenovela.
Zap. Mais de nada.
Nada de nada... não!
Um automóvel hondeado.
Uma mulher ondulada.
As coxas firmes.
As mamas cheias.
“Estou cansada!
Outro dia!
Hoje não!”
Parvo!
Porque insistia?
Escusava de ouvir.
Disco de vinil.
Riscado.
Frustrado. Uma vez mais.
Mais um dia, menos um dia.
Outro dia!
Nada!
Adormeceria de lado.
De costas voltadas.
Lençol fresco.
Entre coxas.
Quentes.
"Outro dia! Estou cansada!”
Claro!
Porque não?
Porque tentava tantas vezes?
Não percebera ainda que a paixão tem limites?
Que os limites são a fronteira da violação?
De quem?
De quê?
“De nada!
Não me chateies!
Estou cansada!”
Daniel Sant'Iago
Acolhera-se a casa. Sofá da pele.
A própria. Regressara da redacção.
Jornalista de pasquim.
Só.
“Estou cansada!”
Claro! A trabalho igual, cansaço igual!
Que chatice! Cansado por cansado,
estoirava na cama. Adormeceria de lado.
De frente. Caído por baixo. Saído de cima.
Importa?
Mas não!
Rodeado de nada, pegou no jornal.
E leu-se...
Uma fotografia nítida.
De bruços. Saias subidas.
“Morta por ciúme!”
Macabro? Não! Uma cabra!
Bastava a legenda e o título.
"Jornalista..."
Riu-se!
"Profissão de puta!"
Olhou a mulher. A sua?
Apetecia.
Subiu a mão quente.
Lenta.
Resposta rápida.
Fria.
“Estou cansada! Outro dia!”
Não insistiria.
Frustrado, dobrou-se.
Afagou o telecomando.
Acariciou o botão.
Zap. Publicidade.
Zap. Telenovela.
Zap. Mais de nada.
Nada de nada... não!
Um automóvel hondeado.
Uma mulher ondulada.
As coxas firmes.
As mamas cheias.
“Estou cansada!
Outro dia!
Hoje não!”
Parvo!
Porque insistia?
Escusava de ouvir.
Disco de vinil.
Riscado.
Frustrado. Uma vez mais.
Mais um dia, menos um dia.
Outro dia!
Nada!
Adormeceria de lado.
De costas voltadas.
Lençol fresco.
Entre coxas.
Quentes.
"Outro dia! Estou cansada!”
Claro!
Porque não?
Porque tentava tantas vezes?
Não percebera ainda que a paixão tem limites?
Que os limites são a fronteira da violação?
De quem?
De quê?
“De nada!
Não me chateies!
Estou cansada!”
Daniel Sant'Iago
terça-feira, 3 de abril de 2007
amor vermelho
domingo, 1 de abril de 2007
amor negro
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