segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

à vela


anónimo


sulco
o mar chão
a vela ao ar
a aragem salina
à bolina

âncora
do corpo teu
bem fundo
porto de rio meu
abrigo macio
fecundo

piso
à margem do risco
que transgrido

daniel

2 comentários:

Ima disse...

É lindo o poema!
Obrigada pela visita...

anna daniel sant' iago disse...

Hoje, tive tempo para reler os textos e comentários. E deparei-me com este sem qualquer resposta. Eu sei que pedir desculpa não resolve nada... mesmo assim e já tão tarde... desculpa!
Se voltares e eu, ainda, por aqui estiver... deixar-te-ei, no mínimo, um beijo esquecido.
anna