terça-feira, 6 de junho de 2006

saídas de um beco sem saída

chema madoz

da fornalha
de um beco sem saída
o regresso à frescura
é possível
se

retomar
o labiríntico caminho da ida

ou

anulado
fingir-me vivo e morrer pela tortura
da fome e da sede

ou

içares-me pela corda
lançada da muralha
pela fenda de luz
que abriste

já não sinto forças
já não detenho o tempo
só me resta a ternura

ergue-me

daniel

12 comentários:

Belinha disse...

Não vou comentar o texto, mas uma curiosidade....
Hoje é o "Dia da Besta", 6-6-6... E a minha visita, neste momento, é a número 699... coincidências??

Não há coincidências...

Unknown disse...

A linguagem dos números, "belynha"! Estes 6's e estes 9's...

daniel

paper life disse...

Olha um poeta!

Que bom!

:)

Unknown disse...

Olha um touro!

Que medo... da cornada!

;-))

daniel

dreams disse...

quando as forças falham e o tempo insiste em passar...
resta-nos a ternura e nos sonhos acreditar...

um beijo doce *
“·.¸Dreams¸.·”

Unknown disse...

Acreditar em sonhos por cumprir?
E depois?

Beijo.
daniel

Unknown disse...

dá a mão!!! ... ergo-te..
beijo

Unknown disse...

Toma... muito embora.

Outro.
daniel

dreams disse...

e depois?
sonhar...
porque como dizia o poeta... os sonho comanda a vida...

um beijo doce *
“·.¸Dreams¸.·”

Unknown disse...

Os sonhos cansam, "dreams"...

Outro.
daniel

Poemas e Cotidiano disse...

Linda poesia Daniel.
E o final "Ergue-me", muito FORTE!
Gostei muito!
Abracos,
Mary

Unknown disse...

Olá, Mary! Bom dia enquanto dormes ainda... do outro lado do Oceano.
Sê bem-vinda aos "Brincos..."

Obrigado.
daniel